Grande Expediente

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Reunião Ordinária

    13 de abril

      – O vereador Paulo Rodrigues falou de uma publicação no Facebook feita por uma caxambuense, residente em outra cidade, que está distribuindo cestas básicas para moradores de Caxambu. Criticou a fala dela ao publicar que tal iniciativa não contou com o apoio dos vereadores, justificando que ele não possui Facebook e nem tomou conhecimento desta solicitação, e que, com certeza, apoiaria a causa como sempre. Solicitou ao Executivo que cobrasse a CEMIG a troca de lâmpadas de três postes localizados na Avenida Evaristo Sá Guedes.

– O vereador Renato Brandão felicitou a Câmara de Dirigentes Lojistas de Caxambu (CDL) pelo trabalho desenvolvido e pediu ao prefeito que se reunissem para discutir uma flexibilidade para a reabertura do comércio. Pediu aos munícipes o uso da máscara, para a proteção de todos. Reforçou a necessidade da reabertura do comércio, de forma consciente e gradativa. Em relação ao Comitê de Desenvolvimento Econômico, sugeriu a participação de pelo menos um vereador. Recordou do seu apoio em relação às medidas tomadas pelo Executivo, ressaltando que na cidade não há caso confirmado de coronavírus e tem o menor índice de suspeitos.

– O vereador Júlio Nogueira (Júlio da Corneta) cobrou do Executivo mais uma entrada/saída da cidade onde está sendo construído o portal, com barreira, para facilitar o trânsito dos moradores do bairro Trançador e adjacências, e dos carros com placa da cidade. Justificou que o acesso apenas pelo Santo Antônio está trazendo muitos problemas à população, que o local continuaria monitorando os carros que entram na cidade, e para os de fora, o acesso continuaria apenas pelo Santo Antônio.

– O vereador Vinicius Hemetério alertou sobre a importância do distanciamento social recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), ressaltando que nesta Páscoa devido à pandemia se manteve distante de familiares, situação que ainda perdura. Ressaltou que estava fazendo a sua parte para não refletir no coletivo, mas questionou a entrada de moradores de outras cidades, que vieram visitar os parentes durante o feriado, podendo ser transmissores da doença na cidade, que não possui caso positivo do coranavírus. Reforçou a importância da reabertura das academias, pois inclusive prestam um serviço essencial para os obesos, hipertensos e pessoas com desvio de colunas e outros. Pediu que os comércios que estão abertos respeitassem o Decreto, que é para todos, o que nem sempre tem ocorrido, e/ou o Executivo relaxasse a proposição. Reforçou que o maior risco de contaminação está nas aglomerações e não dentro das academias. Explicou que insiste pela reabertura de academias, para que as pessoas que têm prescrição médica pudessem dar continuidade ao tratamento, informando que mesmo em horário de pico não tem 30 ou 40 pessoas. Citou que o tratamento também é para o hipertenso, para fazer pilates por causa de problemas na coluna e outros. Reforçou que se o vírus não matar, pessoas poderão morrer por falta de recursos financeiros.

– O vereador Fábio Curi, Líder do Governo, entendeu a necessidade da abertura de mais um acesso à cidade, porém, relembrou dos custos que isso acarretaria. Comentou que alguns comerciantes estão desrespeitando o Decreto e que é impossível a prefeitura fiscalizar tudo.  Explicou que este foi elaborado baseando-se nas orientações do governo Estadual e Federal, e que a responsabilidade não é somente do prefeito, mas de todos individualmente. Comentou que não é contra a abertura das academias, porém, que os hipertensos fazem parte do grupo de risco. Reforçou que o momento é muito difícil para todos e a importância do distanciamento social, pois a vida é mais importante do que a economia. Pediu também o envio de ofício ao Promotor de Justiça, à junta médica e à Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) indagando opiniões sobre a reabertura do comércio.

– O vereador Mário Alves considerou difícil a situação do prefeito, pois se liberar a abertura do comércio e o covid-19 propagar, iriam culpá-lo, mas se não reabrir o comércio, muitos comerciantes quebrarão e outros ficarão em situação difícil. Concordou com a criação de outra barreira sanitária para facilitar a entrada e saída de veículos na cidade, ressaltando que ninguém estava proibido de entrar em Caxambu, ou seja, a proibição é para ônibus e vans de turismo, bem como para taxi trazendo passageiros de outras cidades. Recordou que os demais que entram na cidade, bem como aqueles que vêm são questionados sobre o estado de saúde, e, dependendo do caso, aconselhados a ficar em casa de quarentena.

– O secretário Francisco Martins (Kiko) reconheceu o empenho dos profissionais da saúde nesta pandemia e sugeriu ao Executivo o aumento de 20% para 40% o adicional de insalubridade como forma de reconhecimento do trabalho e também a inclusão do adicional de insalubridade aos Agentes Comunitários de Saúde, neste período.

– O presidente Jean Carlos cobrou novamente do Executivo o calçamento da Rua Sagrado Coração de Jesus, no Talismã, pois está intransitável. Sobre o fechamento do comércio, considerou que independente do número de clientes em cada estabelecimento, a contaminação é a mesma, ou seja, cada um deveria saber de sua responsabilidade e transitar apenas necessariamente, o que não tem ocorrido. Reforçou a necessidade da reabertura do comércio, com regras e responsabilidades para os proprietários e clientes, caso contrário, muitos quebrarão, ficarão desempregados e necessitarão de cestas básicas. Comentou que solicitou informações do Hospital ou Promotoria de Justiça sobre a Saúde. Ressaltou que as medidas do prefeito de isolamento da cidade foram excelentes e importantíssimas, principalmente a barreira feita para todos. Pediu a reabertura do Parque das Águas, com regras, para as pessoas pegarem água. Falou da importância de juntos o Executivo e Legislativo traçarem a forma de reabertura do comércio, bem como do seu desenvolvimento, pois na cidade não há indústrias.