Brasão de Caxambu
Em 1958, a Câmara aprovou o Projeto de Lei nº 170 que “Instituiu o Brasão de Caxambu”.
O desenho de autoria de Edmundo Pereira Dantas Filho e José Pereira Dantas foi escolhido no Concurso Brasão de Caxambu, promovido pelo Rotary Club de Caxambu na gestão do Prefeito Paulo Levenhagem Mello em junho de 1957. Participaram da Comissão julgadora o prefeito da época, Engenheiro Paulo Levenhagem Mello, o Padre José de Castilho Moreira, Rangel de Magalhães Viotti, Lysandro Carneiro Guimarães e Evaristo Pereira de Seixas Oliveira.
De acordo com os autores, “o emblema é composto de um escudo português simples, lembrando a influência portuguesa na nossa história. Inserto no escudo, o triângulo das Minas Gerais (estampado na cor verde, cor original da bandeira da Conjuração Mineira) sobreposto pelo símbolo da Medicina (a taça com duas cobras entrelaçadas, o caduceu).
Encimando o escudo, uma coluna com três fontes de água jorrando com abundância, simbolizando a grande vazão das nossas fontes, bem como a nossa principal fonte de economia: a exploração da água mineral em todos os seus aspectos, inclusive o turístico.
Sobre a coluna, a Coroa de D. Pedro, lembrando a íntima ligação da cidade com a Família Imperial brasileira, que escolheu Caxambu como o principal local para o seu descanso e recuperação.
Circundando tudo isto, ramos de Hibiscus vermelhos, que emolduram e dão à cidade, durante todo o ano, aquele aspecto de um jardim sempre florido.
Completando o desenho, integrando-se ao conjunto, o mote: “MEDICINA ENTRE FLORES”, como definiu Ruy Barbosa em sua visita a Caxambu. O nome da cidade Caxambu e a data da emancipação político-administrativa do município (16-IX-1901) estampadas em fitas de cor azul, e que saem da coroa imperial, simbolizando (o azul) o clima ameno e a tranqüilidade que caracterizam Caxambu”.
A bandeira de Caxambu é no formato oficial com o Brasão do Município ao centro.